Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
DESPEDIDAS...
Ontem, uma vez mais despedi-me de ti…
Pela manhã o linho ainda exala o teu cheiro
Chocolates, copos meios, adornam o soalho
Um céu cinzento espreita por entre as cortinas
Escuto ruídos duma cidade semi-adormecida
A caminho do aeroporto faces de segunda-feira
A minha mão segura a mala mas ainda sente o teu pulso
Como nunca tenho de conter a húmidade nos olhos
Aguardo o voo que me levará a nenhures
Acreditava que a vida era uma melodia,
Mas sinto-me incapaz de retribuir um sorriso
Disfarço a dor há demasiado tempo
E crescem as saudades de ser inocente.
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