quinta-feira, 3 de junho de 2010

O AMOR É CEGO, SURDO E BURRO...


É bem estranho como as pessoas ficam cegas diante de um estado deprimente de raiva incontida. Diante do perdão mal dado e dos pecados não esquecidos, a falta de confiança realmente toma dimensões assustadoras. Até o inegável parece cair por terra e o que menos se espera de alguém acontece. Não costumo ter acessos de raiva, porém me dói profundamente a injustiça. A falta de fé nas pessoas e a não credibilidade no seu poder de mudança me entristece deveras. A fúria nos olhos de alguém é imagem inesquecível, ferida terrivelmente aberta que se não sara a longo prazo, talvez nunca cicatrize. Acreditar em alguém, nas palavras pronunciadas por ela e nos seus atos é algo, realmente, difícil. Porém, quando esse mesmo alguém te enche de exemplos maiores de confiança, talvez escorregue um pouco nas palavras, mas é firme e forte em seus atos, não se deve ir além nos insultos. Essa pessoa merece ser reconhecida, respeitada e ouvida. Creio que não há dor maior do que não saber perdoar e confiar nas pessoas. Sempre ouvi dizer que o perdão é algo feito para si mesmo e não para o outro que recebe. As pessoas são uns problemas, uns problemas lindos. Há pessoas que são uma enorme equação matemática, no entanto a resposta é bem simples, se você estudou e estava preparado para tal resolução. Acredito, fielmente, no poder das pessoas, na força de vontade, nos olhos e verdades escondidas em seus corações. Acredito no amor. É bem verdade que ele me deixa um pouco (muito) cego às vezes e me faz chorar interminavelmente, é eu choro e não deixo de ser homem por isso... Porém, para mim, o amor é a verdade jamais contestada e não importa o que se tenha passado, o que se tenha escutado ou sofrido, o amor é capaz de curar, acreditar e, o mais importante de tudo, não deixar que a fé se acabe. Nunca.

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