Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
sábado, 18 de dezembro de 2010
TIME... TEMPO...
O tempo começa com uma respiração, nasce um novo ser,
O tempo termina com a vida e a morte de alguém,
O tempo faz você ganhar ou perder,
O tempo faz tempo que você escolher,
O tempo é para sempre,
O tempo sempre muda,
O tempo passa por fases,
O tempo é como um livro que vira as páginas,
O tempo dá-lhe um aumento em seus salários,
O tempo às vezes faz de você um,
O tempo ajuda a quebrar o hábito,
O tempo faz amigos e inimigos,
O tempo traz de volta memórias,
O tempo é imprevisível,
O tempo é inesquecível,
O tempo dá-lhe vida,
O tempo começa com uma respiração, nasce um novo ser.
Algumas vezes sabemos dentro de nós que devemos fazer qualquer coisa semelhante a plantar uma árvore, mesmo sabendo que nunca comeremos dos seus frutos nem descansaremos à sua sombra. Ou descobrimos que devemos aplicar-nos não tanto ao nosso pequeno problema, mas a reconstruir as ruínas imensas que nos rodeiam. E nunca como então somos tão grandes. E nunca como então estamos tão perto de nós mesmos.
Há em muitas cabeças uma noção da vida que é chocantemente pobre, desagradavelmente rasteira, tristemente vazia. Consiste em olhar para a vida de uma forma utilitária, com base numa concepção egoísta e em critérios apenas económicos: se uma vida não é útil – se não é produtiva, se não proporciona todo o prazer – então não tem razão de ser. Pode eliminar-se, como se elimina um automóvel velho ou sem conserto, um par de sapatos rotos, uma camisola demasiadas vezes remendada.
Estou convencido de que o mundo não é um mero pântano para onde homens e mulheres se atiram… e morrem. Alguma coisa magnífica está ocorrendo aqui no meio de crueldades e tragédias, e o desafio supremo à inteligência é fazer prevalecer o que há de mais nobre e melhor na nossa curiosa herança. (C. A. Beard)
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