segunda-feira, 14 de junho de 2010

VINTE E POUCOS ANOS...


Enfim, aos 20 anos de idade... 21, 22, 23, 24, 25 e assim por diante.
Isto é chamado de "crise de um quarto de vida".
É quando você pára de sair com a galera e começa a perceber muitas coisas sobre você que você mesmo não conhece e pode não gostar disso.
Você pensa sobre onde vai estar daqui a um ano ou dois, mas de repente se sente inseguro porque você mal sabe onde está agora.
Você começa a perceber que as pessoas são egoístas e que, talvez, aqueles amigos que você pensou que eram tão próximos não são exatamente as melhores pessoas que você encontrou em seu caminho, e pessoas que você perdeu o contato eram algumas das mais importantes.
O que você não consegue perceber é que eles percebem isso também, e não estão sendo frios, grosseiros, ou falsos, mas estão tão confusos quanto você.
Você olha para seu emprego... e não é nem perto do que você imaginava que estaria fazendo, ou talvez você esteja procurando emprego e percebendo que vai começar do zero e isso pode te assustar.
Suas opiniões se tornaram mais fortes. Você vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando mais do que o usual, porque você percebe que desenvolveu certos limites na sua vida e está constantemente adicionando coisas na sua lista do que é
aceitável e o que não é.
Em um minuto, você está inseguro e no próximo, seguro. Você ri e chora com a maior força da sua vida. Você se sente sozinho, assustado e confuso, de repente, a mudança é sua maior inimiga e você tenta se agarrar ao passado com a vida boa, mas logo percebe que o passado está cada vez mais longe, e não há nada a se fazer a não ser ficar onde está ou caminhar para a frente.
Você tem seu coração quebrado e pensa como alguém que você amava tanto pôde causar tanto estrago em você. Ou você fica deitado na cama e pensa por que você não poderia encontrar alguém decente o suficiente que você queira conhecer melhor. Ou às vezes você ama alguém e ama outro alguém também e não consegue imaginar porque você faz isso, já que você sabe que não é uma má pessoa.
Ficar com alguém por uma noite ou galinhar começam a parecer ridículos. Agir como um idiota se torna patético.
Você sente as mesmas coisas e enfrenta as mesmas questões de novo e de novo, e conversa com seus colegas sobre as mesmas coisas porque você não consegue tomar decisões. Você se preocupa sobre empréstimos, dinheiro, o futuro e construir sua própria vida... e enquanto ganhar a corrida seria maravilhoso, neste momento você gostaria apenas de participar!
O que você pode não perceber é que todos que lêem isso encontram algo em comum.
Estamos em uma das melhores e piores épocas da vida, tentando o máximo que podemos para ser feliz.

MOMENTOS...


Você já se perguntou se somos nós que fazemos os momentos em nossas vidas ou se são os momentos da nossa vida que nos fazem?
Se você pudesse voltar no tempo e mudar apenas uma coisa na sua vida, você mudaria? E se mudasse, será que essa mudança tornaria a sua vida melhor?
Ou será que ela acabaria partindo o seu coração?
Ou partindo o coração de outro?
Será que você escolheria um caminho totalmente diferente?
Ou você só mudaria uma única coisa?
Um único momento?
Um momento que você sempre quis ter de volta.

DOR...


Dor extrema
A dor da perda
A perda constante
A sensação dos que
Constantemente sofrem
Sem saber

Que o mundo é mundo
Que se toca, se come, se bebe
Se odeia, se ama
Se mata: se vive morte
Vive-se a morte como uma
Vida terrestre
A morte constante como a dor
A morte diária e farta
A dor do sangue dos que
Inocentemente morrem

Dor extrema
A dor da incerteza
Se se diz incerto
O que se desconhece
A vida minha se contorce
Na dor da incerteza
Da vida incerta, a dor inata

Eu ingeri o desespero inútil
Mais inútil e mudo que
A dor que me afugenta o medo
O medo de viver a vida que se vive

E eu me morro
Com a dor da vida
Que vive a morte
Farta do sangue inocente
A dor estúpida
A dor extrema
Dos que constantemente sofrem