Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
DOR...
Dor extrema
A dor da perda
A perda constante
A sensação dos que
Constantemente sofrem
Sem saber
Que o mundo é mundo
Que se toca, se come, se bebe
Se odeia, se ama
Se mata: se vive morte
Vive-se a morte como uma
Vida terrestre
A morte constante como a dor
A morte diária e farta
A dor do sangue dos que
Inocentemente morrem
Dor extrema
A dor da incerteza
Se se diz incerto
O que se desconhece
A vida minha se contorce
Na dor da incerteza
Da vida incerta, a dor inata
Eu ingeri o desespero inútil
Mais inútil e mudo que
A dor que me afugenta o medo
O medo de viver a vida que se vive
E eu me morro
Com a dor da vida
Que vive a morte
Farta do sangue inocente
A dor estúpida
A dor extrema
Dos que constantemente sofrem
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