sexta-feira, 4 de junho de 2010

SAUDADE...


Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já…
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
...é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida…
Saudade é sentir que existe o que não existe mais…
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam…
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
(Pablo Neruda)

MUITAS, TANTAS, PORÉM...

Muitas vieram, tantas foram, porém você ficou. E por quê logo você, razão de toda minha inspiração que sequer esforça-se para aceitar todo o carinho que lhe oferto? Logo você que inventou o amor não lembra mais o que é carinho. Não peço que aceite, mas que respeite, ao menos, o que sinto...como dói o menosprezo!

O QUE É ISSO?!?!

Desisto de tentar entender essa saudade louca, mesmo sendo ignorado e muitas vezes desprezado por você. Não vou mais tentar explicar-lhe o que sinto através das palavras e gestos que pouco traduzem o tanto que eu gosto de ti. Você esqueceu toda a tristeza que dia-a-dia insiste em visitar meus desejos quando surge o sol de prata.

DECEPÇÃO!


Cansado desse mundo de mentiras,
as pessoas se fazem de amigas mas
no fundo na hora de mostrar que são mesmo
são as que mais te decepcionam,
...às vezes chegamos a acreditar nas palavras
e achar que por serem ditas pelas pessoas que se dizem amigos,
amigos que muitas vezes não passam de ‘pseudos amigos’;
tem um imenso valor, depois de brigas, momentos ruins,
descobrimos que no fundo, essas palavras eram só mentiras,
as pessoas, eram apenas pessoas sem o mínimo escrúpulo
que tentam ter caráter mais isso a gente não compra e nem tenta ter
a gente cria e é desse caráter que somos feitos,
uns tem bom caráter e outros um caráter ruim,
não estou aqui pra julgar ninguém,
apenas para mostrar a minha total decepção com as pessoas,
com esse povo, com esse mundo!
Essas pessoas são leões que escondem as suas garras
e quando as suas presas menos os esperam atacam e machucam,
ferem, magoam, e deixam feridas que às vezes nem o tempo apaga!
Hoje em dia raramente os “eu te amo” ditos por ai são de verdade,
devemos com um coador coar as pessoas que estão ao nosso redor
selecionar quem devemos conviver, quem fará o nosso bem,
quem será verdadeiro com a gente,
é difícil isso pois não somos videntes e nem adivinhas
ainda não temos a capacidade de nos proteger dessas pessoas
que diante de apenas um erro, uma má seleção
e essa pessoa poderá tornar um inferno a sua vida,
te fazer sofrer, chorar e no final você mesmo se perguntar como eu fiz tamanha burrada de acreditar naquelas palavras que pareciam tão verdadeiras,
tão puras mas que apenas me machucaram.
Devemos parar para refletir nossos atos,
muitas vezes quem você diz amar
talvez seja a pessoa na qual você mais faça sofrer,
esse amor que você diz ter, passa a ser no pensamento de quem você magoou apenas uma grande mentira,
pense milhões de vezes antes de fazer, dizer,
agir de uma forma que atinja quem você ama,
pois palavras muitas vezes doem muito mais muito mais que atos,
palavras machucam!
Pense hoje, pois amanhã pode ser tarde de mais.
Ah e no final?
No final... a gente quebra a cara,
sofre de mais, chora muito, muito mesmo, e sabe o que acontece?
Tentamos aprender, mas as vezes acabamos errando de novo,
acreditando nas pessoas e assim vivemos e levamos essa merda de vida...

AUSÊNCIA...

É o tempo que não passa, a canção que não pára, os momentos que não vão. Presença diária da tua ausência que incomoda por eu saber que serei ferido mais uma vez. Sequência interminável da angústia de desejá-la eternamente...

SOU O RÉU...

Explique-me, como pode ficar tão chateada com elogios? Sim...essa é a imagem que por mais que eu tente, não consigo apagar. Ela que briga, maltrata, mas é linda. Sou réu confesso e meu crime é ter seu nome marcado em meu coração que não desistirá de apelar ao tribunal dos sentimentos mais profundos. Porém, esforçarei-m...e para desistir, sofrendo, ainda que toda essa luta seja em vão...

CALAR-ME...

Sonhei muitas vezes em brincar no teu corpo, fazê-la repousar em meu peito. Juro, desejaria entendê-la ao menos uma vez! Saber por quê tanta indiferença, por quê tanta mudança, por quê tanto desdém? Aflito, vou calar-me diante da incapacidade de fazê-la compreender que sou mais teu do que de mim...não adianta construir... sem antes erguer um forte alicerce...você não entende...ou se faz?!

SILÊNCIO...


Nestas horas mortas que a noite cria, entre um e outro verso do pavoroso poema, que sob a pálida luz de uma vela eu lia, me chegavam antigas lembranças de um dilema.
Quanto amargo e dissabor o silêncio produz! Entre as sombras vacilantes da noite, chegam em formas indefinidas, que sobre minha cabeça pairam, aves e outras criaturas aladas que de infernal recônditos alçam vôo até minha mente, a perturbar minh’alma.
Essas formas indefinidas das sombras criadas pelo medo, ocupando o vazio do meu ser, preenchendo o que antes era de sentimentos sublimes e, agora, somente o sentimento de dor. O que antes era alegria, agora é tão somente o dissabor.
Que pena paga um condenado pelos sentimentos! Oh, agonia incessante. Que martírios mais terei que suportar? Como um medo tão latente do desconhecido, pode tanto me apavorar? Será do vazio de minha alma que sinto medo? Ou do esquecimento do meu ser, por outro já amado?
Não é do fim da vida que treme minha alma, mas do fim do sentir-se bem eterno. Não mais existir não é tão doloroso quanto o existir sem ser notado, ou amar sem ser amado, ou perder o que jamais será recuperado