Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
SAUDADE...
Noite eterna este sentimento...
Que rola ardente dentro do peito...
Tortura e mágoa, é dor presente...
Saudade do amor ausente...
Quisera ser o vento...
Seguir na existência o tempo...
Da tempestade participar com alegria...
E a saudade espalhar nas areias...
Deixar onde haveria de estar...
E entre lamentos fazer-me ouvir...
Nos uivos sibílantes...
Daquele vento cortante...
Grito d'alma errante...
E dizer-te: Adeus saudade!!!
Quantas vezes você vai ao teatro por mês?
Nenhuma, nessa cidade (Cruz Alta/RS) raramente tem algo assim...
MEDO...
Eu queria falar do amor
Com certeza preferia falar de amor...
Mas tenho que falar do medo
O medo de amar, sonhar, viver, sofrer
O medo do amanhã,
das coisas corriqueiras, banais...
O medo de me entregar e do amanhecer
O medo de correr riscos
E até mesmo de arriscar alguns rabiscos
Num poema apaixonado
E assim deixar claro,
esse sentimento escancarado
Este medo banal
Que causa-me tanto mal
O medo de ver brotar no jardim uma flor
E sentir o seu cheirinho de jasmim
O medo de que Deus veja tudo dentro de mim
O medo da morte
E o medo de depois da morte...
Ah! medo, porque me persegue?
Deixe-me sentir e ser sempre alegre
Quero abrir meu coração e
mostrar a criança que há em mim
E depois sair correndo, pulando e gritando
A alegria é assim...
Medo, vá embora para bem longe
Porque neste coração para você não há lugar!
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