Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
INCRÉDULO...
A imcompreensão me tomou por súbito
Da negação fiz minha única esperança
Tento insistentemente negar-me, de joelhos, sob meu nome
Conto o tempo no desfazer da minha carne
Contemplo incrédulo a terra desfazer minha única referencia de vida,
selada na mais bela e ornamentada das caixas
O vento gélido traz chuva e algumas flores ao meus pés,
como querendo alertar-me, tampar minha visão, porem nem a face me toca
Nem o ar frio do inverno, nem as torrenciais chuvas de verão
Nada mais é capaz siquer de ferir-me, quanto mais desviar meu fixo e incrédulo olhar
Até que meu ultimo fio de cabelo se desfaça, nao abandonarei meu corpo
De fato, deveria ter sido cremado...
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