Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
terça-feira, 8 de junho de 2010
AMOR INGRATO!
Era pra ser diferente.
Era pra se ter menos expectativa, pra encarar como algo temporário, mas que ainda assim pudesse ser bom.
Era pra eu ter começado a entender as coisas, afinal de contas a idade (e esperava-se, a maturidade também) já deveriam fazer alguma diferença.
Mas não foi o que aconteceu.
Ainda que com toda diferença geográfica, cultural e de comunicação, tive certeza de que pudesse ser diferente.
Cogitei ter um amor além dos limites de onde a minha imaginação um dia ousou chegar.
Vi que deveria me abrir, afinal de contas, o amor poderia sim, acontecer a qualquer hora e em qualquer momento.
Me vi disposto a pagar pra ver, ainda que não fosse a alternativa mais fácil ou mais plausível.
Mas falando em amor, o que e fácil ou o que deve ser?
O momento era de outras grandes prioridades, mas tudo estava acontecendo duvidando da impossibilidade dos contos de fadas da vida real.
Tudo parecia seguir a contento do coração e desafiando o destino, mostrando que não havia mais escolha.
Mas nas relações não se pode acreditar nem em contos de fadas imperfeitos, porque mesmo na ficção eles não existem.
Então, o que era extrema educação e polidez ingleses se tornaram amontoados de desculpas e um comodismo que eu pensava ter encontrado suficiente em outro relacionamento.
O castelo ruiu, desabou.
Assim como parte de mim, por ter mais uma vez confiado que coisas muito boas podem acontecer ainda que num curto espaço de tempo, ainda que se tenha que doar tanto, ainda que se tenha que desafazer de tantas coisas, ainda que.
Hoje estou no país estranho, ainda com novas amizades, novas experiências, cultivando novos hábitos, nova língua e a mesma armadilha.
A mesma de sempre.
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