Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
domingo, 13 de junho de 2010
SOLITÁRIO...
Não sou este nem o outro, algo de intermédio,
Desesperado então e procurando um remédio
Vasculho meu quarto na tentativa de conforto,
E quando me encontro vejo-me em novo porto.
Não sou de um lugar só, de uma única estação,
Sou um fiel seguidor, inflexível ao meu coração,
Por isso, ando de ponte em ponte, na aragem
Absorvida sub-repticiamente a cada passagem.
É o meu fado, o meu destino, andar sempre só,
Mas, creiam-me, quando vos digo, não tenho dó,
Pois é na procura constante que estão as riquezas.
E assim, de terra em terra, de mim sempre deixo,
O melhor que tenho para dar, e nunca me queixo,
Se comigo a sorte vã mais não deixa que tristezas.
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