Tua negra imagem me perturba o sono e a vida, o veneno do teu olhar me corrói a alma. Tua presença vampiresca segue minha sombra perdida, rodeada de demônios, dos quais o mais negro és tu! Quisera eu o hausto da tua respiração, o sangue maldito da tua progênie provar, perder minha vida para morrer na tua escuridão e em teus longos cabelos me enredar!
terça-feira, 24 de abril de 2012
"Vou declarar uma poesia que antes das praga, você nascia. Nos confins do universo paralelo, uma queda das disgraça dos inferno. Muitas chuvas, muitas águas e amores, dos humores, das batatas, dos niforme. Quanta gente ta no mundo caminhando. Fede mais que a porra do clorofórmio. Pinga bosta, pinga ouro, pinga melão. Guenta tora, guenta raiva, guenta pressão. Milho verdes, pássaro a brilhar, flores mil. Junta tudo e vai pra puta que pariu!"
(POESIAS DO AWAY)
domingo, 22 de abril de 2012
"Nas estradas dessa vida já vi muitos vacilão. Só fingindo amizade, me chamando de irmão. Na final esses cara tão cumprinduma missão. Eu deito na porrada, ou na lambida ou na mão. Se eu te boto os cinco dedo na cara, você vai cair tremeno. Vou acabar com a tua marra te espurgano com veneno. Fecha o cu pa falar comigo, preste bem atenção... vou furar o teu imbigo eu odeio vacilão "
(POESIAS DO AWAY)
"Respire em mim... fundo,
Para que eu respire... e viva.
E me abrace apertado para eu dormir
Suavemente segura por tudo que você me dá.
Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá.
E ninguém saiba que existimos
Nos braços um do outro,
A não ser Aquele que soprou o hálito
Que me esconde livre do mal.
Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá."
(A Cabana, William P. Young)
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Tu que, como uma punhalada
Invadiste meu coração triste,
Tu que, forte como manada
De demônios, louca surgiste,
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito ao ascendente,
- Infame a que eu estou atado
Tal como o forçado à corrente,
Como a seu jogo o jogador,
Como à garrafa o beberrão,
Como aos vermes a podridão
- Maldita sejas, como for!
Implorei ao punhal veloz
Dar-me a liberdade, um dia,
Disse após ao veneno atroz
Que me amparasse a covardia.
Mas não! O veneno e o punhal
Disseram-me de ar zombeiro
"Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro
Ah! imbecil-de teu retiro
Se te livrássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!"
(Charles Baudelaire)
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